De
Dia
Vejo
no Céu o Sol radiante feliz a bronzear-te;
Nuvens
Brancas... Poucas, bolas de algodão,
Num
cenário azul celestial.
De
vez em quando, alguns curiosos pássaros voam
Sob
Ele a celebrar.
E
num movimento circular, o Sol parece pular.
Quando
chega o entardecer...
Vêm
com a brisa do Mar afagar
O rosto molhado de lágrimas e dor.
No
silêncio, contemplo... Cada passo na areia...
Pegadas
de uma vida inteira.
Observo
o vai e vêm das ondas...
Fito
ao longe um barco...
Há
alguém a observar... Mas foi embora!
Talvez
alguém decepcionado, assim como eu...
À
espera do fim da existência, do olhar e contemplar...
Tão
doce e tão belo cenário,
Mas
tão podre, de gente tão hipócrita,
Que
não desejo mais estar...
Eliane Galante de Lima
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