À Noite
Um Vampiro
no escuro,
Sedento
em ver-te.
Quero
sair deste túmulo!
Deste
petrificante mausoléu.
Ressuscita-me
Deus, eu preciso.
Sinto
frio! Não gosto de frio!
É
úmido, escuro e assustador aqui dentro.
Quero
libertar-me! Não da noite,
Mas
das correntes que me prendem
No
túmulo da indiferença, do Medo da Existência...
Quero
a noite e as estrelas, livre a caminhar...
Não
quero mais vagar! Espectro a flutuar.
Folhas
secas ao chão... E o vento a soprar...
Vampiro
ignorado, sozinho; mas temido.
Não sei
por quê? Não bebo sangue!
Minha
sede é de coragem, de vida.
Quero
ser, mas não consigo...
Ouço
gritos, e de novo cá estou,
Entre as correntes, Vampiro doente,
Neste túmulo a dissipar...
Eliane Galante de Lima
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