Brisa
Brisa... Afagas
meu rosto.
Meus
passos marcados na areia,
E, Num
momento súbito, vem o Mar...
Levando as
pegadas da minha triste existência.
De repente
não mais existo,
Surgindo
noutra dimensão,
Como elixir,
a alegria chega
Em meu
rosto atormentado.
Uma brisa
quente enfim me acaricia,
Em minha
boca uma doce maça,
Fruto da
tentação,
Treme
minhas mãos...
Brisa que
brinca em meu rosto,
Afaga meus
cabelos,
Teu toque
me conforta,
Enche-me
de esperança.
Em minha
mente confusa,
Devaneios
loucos e inconseqüentes
Bombardeiam
este coração doente,
E
novamente esta maça...
Em minha
boca quente...
Minha mão
treme...
Uma febre
sinto, em meu corpo doente,
O desejo
me consome...
Brisa
refresca!... Cura!...
Esta alma
febril,
Lobo a
uivar. Esta noite
Irei para
outra dimensão.
Brisa me
afaga!
Leva-me!...
Longe
daqui, perto do Mar,
Da lua,
das estrelas...
No
aconchego da nuvem,
Deixa-me
morrer e...
Morderei
esta maça...
Libertarei
o lobo que habita dentro de mim...
Brisa vem...
09/07/2010
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